Por que devemos ir ao dentista?

Ir ao consultório odontológico não é sinônimo de dor ou qualquer experiência desagradável. Hoje, a consulta ao dentista significa uma consulta cheia de profissionalismo e individualização do tratamento. Cada paciente é tratado como único, sempre respeitando seus desejos, anseios e necessidades.

Atualmente, a busca pelo tratamento odontológico não é feita apenas para resolver problemas de ordem dentária, mas para trazer outros benefícios ao paciente como a melhora da aparência, aumento da segurança e prazer em conversar, comer e sorrir. O tratamento odontológico leva à saúde da boca, do corpo e até da autoestima.

E isso reflete na melhora dos relacionamentos pessoais e sociais, ajuda no sucesso profissional e, consequentemente, melhora a sua qualidade de vida.


O que é atraente para você?

Existem alguns fundamentos básicos de estética que nos levam a considerar algo belo.

Os gregos, buscando entender a lógica da beleza, estudaram as proporções da natureza, das pinturas artísticas, de trabalhos arquitetônicos e até do ser humano. Assim, Pitágoras descreveu que os padrões de beleza e harmonia estética podiam ser matematicamente descritos pela proporção áurea que é uma constante real algébrica irracional manifestada pela letra grega Φ (phi), com valor arredondado de 1,618. E Lombardi (1973) e Levin (1978). Esta proporção foi introduzida na Odontologia para ser um ponto de referência para a análise estética dental e facial do paciente.

Um belo sorriso sugere dentes claros e alinhados, em harmonia com a face do indivíduo. Mas, para se alcançar a beleza, os princípios estéticos básicos devem ser respeitados.

Como cada paciente é único, seu plano de tratamento será baseado com base nas suas proporções faciais, no seu perfil e no seu sorriso, onde se é observado o tamanho, aposição e a cor dos dentes, além da forma, cor e arquitetura gengival.


Odontologia para a terceira idade?

Envelhecer é um processo contínuo e inevitável e que deve ser vivido da forma mais agradável possível. Muito vem sendo feito para nos permitir alcançar idades cada vez mais avançadas em melhores condições de saúde geral.

Muitos dogmas errôneos foram difundidos ao longo dos séculos sobre os dentes e a idade avançada, e talvez o mais crítico seja aquele que impõe que o paciente idoso VAI perder os dentes, que “os dentes não duram a vida toda”. A perda do dente é enfocada como decorrência da idade ou até fatalidade do destino (“Meus pais e avós perderam os dentes, eu também vou perder, é uma sina da minha família”). Tais conceitos precisam ser modificados: a genética existe, é claro, mas não é por ela que alguém vai fatalmente perder os dentes, e sim por uma vida de descuidos e desinformação sobre a atenção que se deve ter com eles.

Certos estados depressivos do idoso podem ser creditados à aparência estética – face e boca – à impossibilidade de cortar/mastigar como antes, sem contar também o retraimento nas suas saídas de casa e a opção por poucos alimentos, tudo isso levando-o a faltar em determinados eventos sociais. O processo de autoestima tem que ser estimulado e preservado e a odontologia também deve ter seu papel nesse tempo da vida, dando ao cidadão boa saúde bucal, função mastigatória adequada e a estética desejada.

Hoje, a rotineira prótese total (dentadura) usada em pacientes desdentados dessa faixa etária não é a opção de tratamento mais indicada. Os implantes dentários são opções de tratamento seguras e com larga margem de sucesso, desde que feitos corretamente, por dentistas conhecedores da técnica, sendo hoje a principal opção de tratamento reabilitador. Comparados com as próteses totais, os implantes levam uma grande vantagem, pois restabelecem com maior capacidade a função mastigatória e estética.

Um sorriso bonito é para qualquer um, independentemente da idade. E vale sempre lembrar: “Acrescente vida aos seus anos e não só anos à sua vida”.